sexta-feira, 28 de agosto de 2015

É tão bonito de lá, tem cor de Marte



Não sei, não faz muito sentido.
Acho que é culpa dessa minha mania de sentir atrasado por querer adiar minhas dores.
A gente se desencontrou e eu não sei bem onde começou a minha procura e acabou a dele.
Eu não faço a mínima ideia do que fazer com esse frio na barriga que anda me dando. E eu nem sei porque que isso tá me acontecendo de novo.
Mas ele tem uma risada engraçada, uma certa desconfiança no olhar, uma tristeza crônica bonita e uma mania irirtante de se autosabotar.
Ele grita pro mundo que é ruim, mas vive melhorando meu dia. Não, meu dia não, a minha noite.
Tem uns tons de cinza bonitos, tanto no olhar como no sorriso, mas ainda tem um jeito de menino.
Acho que eu queria ele por aqui pra eu conseguir descobrir se sou eu que guardo uma paixão pela tristeza ou se foi ele que me roubou alguma cor.